A série Kaos, da Netflix, trouxe uma grande reviravolta em sua trama ao revelar que Zeus, o rei dos deuses, nasceu como um humano mortal. Esse detalhe muda a perspectiva sobre a origem de seus poderes e levanta questionamentos sobre a verdadeira história dos deuses na narrativa da série, que mistura mitologia e ficção.
Em Kaos, a história segue três mortais — Riddy, Ari e Caeneus — destinados a derrubar os deuses. No centro da trama está Zeus, um personagem carismático e impulsivo, que frequentemente lida com crises emocionais de forma destrutiva, como demonstrado em uma cena onde ele planeja desastres naturais por perder um simples relógio. Essa imaturidade esconde uma vulnerabilidade: Zeus não é tão intocável quanto aparenta.
Zeus: De Humano a Deus
Na série, Zeus começou sua jornada como um ser humano comum. Após matar seu pai e consumir sua alma, ele adquiriu habilidades sobre-humanas. Ele e seus irmãos repetiram o processo, absorvendo mais almas até alcançarem a imortalidade e os poderes divinos. No entanto, para evitar matar continuamente, criaram um sistema no Submundo, onde as almas dos mortos são extraídas e transformadas na “água de Meander”, a fonte de poder que mantém os deuses imortais.
Essa dependência da água revela uma vulnerabilidade crucial: sem ela, os deuses perderiam suas habilidades regenerativas e se tornariam mortais novamente. Ao final da primeira temporada, Zeus raciona a água como forma de punir os outros deuses, revelando seu controle sobre sua própria sobrevivência e poder.
A Mitologia de Zeus em Kaos
Embora Kaos tome liberdades criativas com a mitologia grega, a personalidade de Zeus na série se mantém fiel aos relatos clássicos. Ele é egocêntrico, arrogante e cruel, características vistas nos mitos gregos. Como no programa, Zeus é retratado como vingativo e propenso a acessos de raiva, punindo severamente aqueles que o desagradam. Na mitologia, Zeus foi responsável por dizimar a humanidade com um dilúvio, uma ação que ecoa sua ameaça de destruir metade da população em Kaos.
No entanto, a série suaviza alguns dos aspectos mais sombrios do mito, como os abusos sexuais cometidos por Zeus, que são representados como consensuais na adaptação. Isso torna o personagem mais palatável para o público moderno, sem comprometer a essência de sua natureza tirânica.
Com a interrupção do fluxo da água de Meander após a ascensão de Prometeu, o futuro de Zeus fica incerto. Para manter sua imortalidade, ele pode ter que voltar aos métodos antigos de absorção de almas, o que pode colocar o personagem em uma nova trajetória sombria na segunda temporada.
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