Eu Só Posso Imaginar: A chocante história real por trás do filme exibido em Tela Quente

Dramas da vida real são um sucesso por onde passam. Nos cinemas, diversas histórias baseada em fatos já ganharam sobrevida e foram contadas de inúmeras formas. Uma delas é a do longa Eu Só Posso Imaginar, protagonizado por Dennis Quaid. O filme foi um dos escolhidos para ser exibido em Tela Quente, da Rede Globo e guarda uma grande história por trás.

Eu Só Posso Imaginar foi escolhido para ser exibido em Tela Quente
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Bart Millard, vocalista da banda cristã MercyMe, jamais imaginou que a história de sua vida se tornaria um sucesso de bilheteria. O filme Eu Só Posso Imaginar, inspirado na canção homônima, retrata a complicada relação de Millard com seu pai abusivo, aqui interpretado por Quaid. Desde seu lançamento em 2018, o filme arrecadou mais de 40 milhões de dólares, acabou sendo um sucesso inesperado e agora ganha as telas da TV aberta.

A história real do filme Eu Só Posso Imaginar

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A canção, lançada há quase 20 anos, se tornou o single cristão mais vendido de todos os tempos. No entanto, a ideia de expor os detalhes íntimos de sua infância difícil em um filme inicialmente deixou Millard apreensivo. Em entrevista à People disse que “Estava nervoso porque a ideia de desenterrar coisas que enterrei a maior parte da minha vida e colocá-las nas telonas era assustadora”.

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O filme Eu Só Posso Imaginar levou quase oito anos para ser desenvolvido, o que deu a Millard tempo para se preparar psicologicamente. Durante esse período, ele também buscou terapia para lidar com o trauma de sua infância. “Se isso tivesse saído cinco anos atrás, não sei se teria conseguido passar por isso”, admitiu. “Estou em um ótimo lugar agora, mas nunca pensei que isso realmente aconteceria.”

A vida de Millard mudou drasticamente aos 3 anos de idade, após o divórcio de seus pais. Com a mudança de sua mãe, ele e seu irmão ficaram sob os cuidados do pai, Arthur, que logo se tornou abusivo. “Eu vivi com medo durante a maior parte da minha infância”, contou Millard.

Apesar do comportamento agressivo do pai, a relação entre os dois começou a mudar quando Arthur foi diagnosticado com câncer durante o ensino médio de Millard. A doença os aproximou e permitiu que o filho testemunhasse a transformação espiritual do pai. “Eu vi esse homem passar de um monstro a se apaixonar desesperadamente por Jesus”, relatou. Quando seu pai faleceu, no primeiro ano de faculdade, Millard já o considerava seu melhor amigo e o homem mais piedoso que conhecera, o que mudou para sempre a trajetória de sua vida.

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O surgimento da canção em Eu Só Posso Imaginar

A inspiração para a canção I Can Only Imagine (nome em inglês do filme) veio de um comentário feito por sua avó no funeral de Arthur. “Ela disse: ‘Eu só posso imaginar o que seu pai está vendo agora’, e eu fiquei obcecado com essa frase”, relembrou Millard. A música, escrita como uma forma de terapia pessoal, rapidamente se tornou um sucesso nas rádios cristãs e, eventualmente, cruzou para as estações de Top 40 em todo o país.

Millard acredita que a universalidade da mensagem da música é o que a tornou tão impactante. “Não há agenda; não há nada dogmático sobre ela”, explicou. “Acho que todo mundo, especialmente após a morte de um ente querido, começa a ter esperança de que talvez haja algo melhor do outro lado.”

Agora vivendo nos arredores de Nashville com sua esposa Shannon e seus cinco filhos, Millard está orgulhoso de compartilhar essa história de redenção com sua família. “Acho que essa história de redenção é uma ótima mensagem para passar para meus filhos”, concluiu o cantor.

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Felipe Hoffmann
Felipe Hoffmann
Formado em Publicidade e Propaganda pela UFES, possui especialização em Marketing Digital pela Universidade de Chicago e há 8 anos é colunista de cinema da Radio Band News FM ES e TV Capixaba.
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